sábado, 22 de setembro de 2012

Resumo da semana

Comentários da semana 2

Completando 16 dias de uso, com 262 quilômetros rodados com muita tranquilidade e sem sobressaltos, ou seja, estou satisfeito com a Mirage 250. Para ajudar aos indecisos que se deparam com a clássica pergunta: "Vale a pena?" Eu respondo: "Até o momento vale muito a pena!"

Quem possui uma Mirage 250 já deve ter se acostumado com a curiosidade que ela causa por onde ela passa e entre os amigos! Todos se surpreendem quando falamos que ela tem só 250 cilindradas, comentam que ela se parece demais com a Honda Shadow e outras maiores, etc... E para quem gosta de falar sobre motos e fazer novas amizades, ela é um excelente ponto de partida!

Bom, vamos ao que mais interessa, vou compartilhar com vocês nesta postagem dois assuntos:

- Seguro: Vale a pena pesquisar!


Acompanhei algumas postagens nos grupos do Facebook sobre seguro para a moto e resolvi fazer uma pesquisa para saber se caberia no meu orçamento. Comecei pela internet, fui no site do Banco do Brasil, Itaú, Caixa Federal, Porto Seguro, somente no último site encontrei a opção para solicitar uma cotação on-line, nos demais era possível agendar o contato para o envio da cotação.

Fiquei um pouco desanimado porque os valores ficaram em torno de R$ 1000,00, o que para mim ficaria inviável no momento. Consultei a corretora que atende os empregados de onde trabalho e consegui um valor bem melhor, R$ 640,00 pela Porto Seguro. No final o valor caiu para R$ 560,00 em 4 vezes sem juros, por possuir o cartão de crédito da Porto. Os valores das coberturas para danos materiais e corporais ficou em R$ 50000,00, assistência 24 horas e a franquia em R$ 2230,00.

Fica a dica, quem possui o cartão desta seguradora obtém bons descontos na contratação do seguro, acumula pontos que podem ser trocados por descontos na renovação e caso precise utilizar o seguro e pagar a franquia disponibiliza desconto de 25% no valor.

- Primeira medição de consumo


Hoje pela manhã com 251,7 km rodados fiz o segundo abastecimento, agora usando gasolina comum da BR, conforme consta no manual. Confesso que prefiro utilizar a gasolina aditivada, mas este assunto é bem polêmico, então enquanto não tiver mais informações vou seguir o que diz o manual!

O resultado obtido nesta primeira medição ficou em 23,01 km/litro, em trajetos 60% rodoviário e 40% urbano. Considero que para uma moto ainda em fase de amaciamento do motor e do condutor, está ótimo!

Bom, na próxima postagem pretendo falar sobre os acessórios que comprei via internet para a Mirage 250!

Um abraço a todos!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Barulho causado pelo painel

Que barulho irritante!!

Confesso que sou meio chato com barulhos que ficam incomodando enquanto rodo, seja de carro ou moto, e desde que peguei a Mirage 250, percebia que em ruas com piso irregular, o que infelizmente em Bauru ainda é muito comum, parecia que uma escola de samba me acompanhava! Procurei e encontrei a fonte no painel de instrumentos da moto!

Notei que os dois copos do velocímetro e do conta-giros ficavam batendo na moldura cromada onde ficam as indicações das setas, farol e neutro. Além disso essa moldura batia na peça metálica onde vai fixado o guidão e o próprio quadro de instrumentos. Fiz uma rápida verificação e não identifiquei nenhum parafuso sem aperto ou algo parecido. A causa identificada foram os coxins de fixação muito macios e que não conseguem segurar a vibração e consequentemente o batuque pega ritmo!

A solução que encontrei foi simples, ajudar a absorção da vibração usando pequenos insertos de borracha colocados entre o corpo dos copos de instrumentos e a moldura (setas vermelhas), e entre a moldura e o suporte do volante (setas azuis). Conforme a foto abaixo:


Para colocar as borrachas entre a moldura e o suporte do volante é preciso remover o quadro de instrumentos, para isto basta remover dois parafusos de cabeça sextavada 10 mm, um de cada lado conforme indicado na foto abaixo. Para fixar a borracha na parte inferior da moldura usei fita dupla face 3M VHB (a mesma usada para fixar frisos e siglas), que pode ser encontrada nas auto-peças.


Já para colocar as borrachas entre os copos dos instrumentos pasta você posicionar e ir empurrando lentamente entre eles e a moldura até que você os "esconda" por um questão de estética. O resultado é muito bom, porque a borracha absorve a vibração e não força as peças porque ela se molda bem no espaço.

Abaixo estão as ferramentas usadas e o formato das borrachas. Usei uma catraca e o pito 10 mm, uma chave de fenda para posicionar os insertos de borracha. Usei lençol de borracha de espessura 5 mm, cortados em formato retangular de 10 x 40 mm.


Bom, fica mais uma dica simples e que apresentou um bom resultado na redução dos ruídos! Valeu!

domingo, 16 de setembro de 2012

Pequenos ajustes


Pequenos ajustes que você mesmo pode fazer!

Por maior esmero que uma montadora dedique ao seu produto, nas linhas de montagens a rapidez imposta  na produção acaba deixando alguns detalhes simples que você mesmo pode melhorar, um ajuste no chicote aqui, um reaperto ali, uma lubrificação mais elaborada.

No caso da Mirage 250, notei que o chicote elétrico e alguns cabos de sensores podem ser melhor fixados apenas com a utilização das braçadeiras plásticas do mesmo tipo que a Kasinski aplica (o fabricante mais tradicional é a Hellermann). Esse cuidado evita que os cabos se aproximem de pontos quentes do motor e escape, que outros cabos fiquem roçando nos sensores, o que com o tempo com certeza provocarão pequenos problemas que podem ser complicados de identificar!


Na foto acima, exemplifico com o cabo do freio traseiro nos modelos 12/13, que ficava roçando próximo ao cabo da sonda lambda no escapamento do cilindro frontal, com certeza o uso iria danificar a sonda lambda e certamente seria prejuízo e dor de cabeça! Bastou aplicar uma braçadeira e posicionar o cabo do freio alinhado com o quadro da moto, a distância para o cabo da sonda ficou em torno de uns 5 milímetros, o suficiente para que não ocorra nenhum dano!


Nesta outra foto, removi o banco dianteiro e as laterais para ter acesso ao compartimento da bateria e os relês, percebi que os fios estavam muito bagunçados, inclusive um conector estava na lateral e correndo o risco de pegar umidade e criar caso no futuro! Melhorei o posicionamento dos cabos e conectores fixando com as braçadeiras e fiquei bem impressionado com os suportes e proteções dos relês, todos emborrachados bem ajustados!

Eu notava um barulho embaixo do banco nas ruas mais irregulares, descobri que a causa era a bolsa com as ferramentas que ficava solta sobe o para-lama traseiro! Problema resolvido com plástico bolha envolvendo a bolsa, de tal maneira que ela fique parada e quietinha!

Para finalizar, outra dica é observar o cabo do sensor do descanso lateral, ele passa muito próximo do motor e fica um pouco solto, podendo encostar e derreter ou mesmo enroscar em algo, então vale a pena posicionar e fixar com as braçadeiras plásticas no quadro, assim evita-se problemas!

Bom, espero que eu possa estar ajudando os novos amigos que estou fazendo, um grande abraço a todos!


sábado, 15 de setembro de 2012

Na hora de emplacar, evite o varal!!

Isso mesmo, evite que instalem um varal na sua Mirage 250!

Como comentei na postagem anterior, na lacração da moto quase que me instalaram um varal de arame na lateral da Mirage, para lacrar a placa ligada ao quadro da moto! Como a Mirage não é uma moto muito presente nas lacrações, corremos esse risco pela falta de experiência dos lacradores!

A dica é a seguinte, retire a borracha que serviria de encosto para as placas menores em outros países, o furo onde ela é instalada dá acesso a parte interna do para-lama traseiro e ao quadro da moto, assim não é necessário colocar o arame de lacração pela lateral da moto.

Fica o alerta para que não deixem lacrar no suporte da placa, porque ele pode ser retirado e não tem ligação com o quadro da moto, se pegar policiais mais rigorosos você e sua moto terão problemas!

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Uma semana de uso, e...


Completei uma semana de uso, e...

E... Para muitos esse "e..." seria prenuncio de que as coisas não estejam indo tão bem! Pelo contrário, estou muito satisfeito com a moto, começando a perder aquele medo que tantos comentários que li na internet tinha deixado em mim!

Nesta semana, rodei 160 km com ela, sendo que 70% foi em rodovia, porque para chegar ao meu trabalho tenho que pegar a SP 294, pista dupla e pavimento bom, ela andou bem, pena que o limite de 5000 rpm limite a velocidade em no máximo 80 km/h. Mas já deu para notar que ela é rápida e valente para rodar na rodovia. O único detalhe ficou por conta de uma certa instabilidade quando o vento vem forte no sentido lateral. E nesses dias estava ventando muito, então precisei exercitar o controle da moto!

Não pude andar mais com ela porque os documentos ficaram prontos só na quinta, fui emplacar a moto e lá aprendi mais uma dica que pode ser útil para os futuros proprietários. Fui colocar a placa, o lacrador veio me falando que se colocar o lacre fixado somente no suporte da placa eu teria problemas com a fiscalização, porque o suporte pode ser retirado, e o lacre deve estar ligado ao quadro da moto. E disse que teria que sair com o arame pela lateral da moto, fazendo um verdadeiro varal do lado do para-lama traseiro!! Comecei a olhar e achamos no suporte da placa uma peça de borracha que quando retirada, dá acesso a parte interna do para-lamas e ao quadro da moto! Ufa! Então fica a dica!

Na próxima postagem vou colocar alguns comentários sobre pequenos detalhes que nós podemos melhorar na Mirage 250!

Grande abraço!

domingo, 9 de setembro de 2012

Chegou o dia de retirar a moto!!



Chegou o dia de retirar a moto!!

Comecei o negócio na Nova Kasinski Bauru com o vendedor Daniel, depois quando foi negado o financiamento em 24 x sem juros o gerente Márcio entrou na negociação para explicar mais detalhes e a negociação foi concluída com a aprovação do proprietário Clayton no  no dia 31/8. Não posso reclamar do atendimento, mas algumas ligações telefônicas prometidas e que não foram feitas deixariam o atendimento perfeito.

Na semana seguinte fui viabilizar a diferença financeira para efetivar o pagamento, o que fiz na manhã do dia 06/9 e fiquei aguardando o gerente Márcio me ligar para retirar a moto. Se estivesse esperando a ligação, não teria pego a moto na quinta. Retirei a moto no final do dia! Mas a alegria da conquista foi um pouco abafada pela apreensão... A concessionária estava fechando as portas em Bauru! Literalmente! Cheguei lá e todos os móveis sendo desmontados, o prédio sendo pintado... Pensei: "Ferrou! Onde vou recorrer pela garantia?"

Pensei até em desistir da compra, de tanto ler que as Mirage 250 dão uma porção de probleminhas iniciais e tal... O proprietário disse que repassou a concessão para outra loja, que atualmente é representante da Dafra em Bauru, e me garantiu que não haverá interrupção de atendimento em garantia, me deu seu cartão para qualquer contato... Mesmo assim a cisma permaneceu!

Mas lá estava a Mirage, toda linda e me esperando! Depois de uma rápida explicação dos comandos básicos da moto, lá fui eu! Amigos, que delícia!!! Lógico que estranhei porque a Mirage 150 é bem diferente, ainda mais para alguém com 1,88m e 105 kg! kkkk Ela tem um torque bem maior, o tamanho e as suas reações são bem diferentes!

Como ela chama atenção! No posto o frentista ficou admirando e perguntando sobre a moto! E para quem pegar a Mirage 250, pode ir se acostumando, você terá que responder muito sobre ela!

O começo!


Vou começar este blog com a intenção de escrever um diário das minhas experiências com a Mirage GV 250. Aqui vou relatar o cotidiano de uso, de relação com as concessionárias e algumas dicas do que eu for aprendendo e experimentando durante o uso. Pretendo que o blog seja útil aqueles que assim como eu tiveram dúvidas no momento da aquisição e foram buscar na internet mais informações.

Como começou a história: A negociação!

Bom, a história da aquisição da minha Mirage GV 250 começou no final de Agosto, quando procurei a Nova Kasinski em Bauru para negociar aproveitando a ação promocional do financiamento em 24 vezes sem juros. Infelizmente, por motivos que até agora eu não entendi, a financeira não aprovou minha ficha... Situação, que pelo que li nas comunidades relativas a GV 250 do Facebook, aconteceu com muitas pessoas!

Procurei outras formas e na negociação inclui minha Mirage 150 e obtive uma boa condição que me permitiu incluir minha moto pelo preço de tabela FIPE e a GV 250 pelo preço de tabela para SP (sem frete). Considero que foi uma boa negociação. Eu escolhi a moto na cor preta, sinceramente primeiro pelo preço menor, e no final fiquei satisfeito porque achei ela mais bonita que as "dual tone" que custam R$ 500,00 a mais e não me agradam tanto.

Avaliando o atendimento da concessionária durante a negociação considero satisfatório, mas penso que poderiam ter sido um pouco mais efetivos no relacionamento com o cliente, e este é um diferencial que outras marcas, principalmente a Honda, possuem no acompanhamento das negociações. Mas conforme o desenrolar dos fatos em outra postagem explico qual seria a razão desta "falha" da Concessionária!